O baixo é Areia.. Júnior Areia.. baixista do mundo livre s/a.. ele vai fazer a produção musical.. ficará a critério dele completar esse power trio.. mas uma coisa é certa: a guitarra é fundamentalmente importante.. sonoridade agreste, seca.
Ai, como eu quero que essa guitarra capte meu espírito saruético.. estranho, mas delicado.. sou um ser sertânico..
Confesso que ainda estou com muito medo de me lançar nesse abismo fundo e escuro que se chama primeiro disco.. Não tenho sentido aquela ansiedade típica de quem pratica um ato de felicidade..
Acho que esse parto será bem dolorido.. quase à fórceps.. Ainda bem que tenho essas canções.. boas companheiras.. tenho fé na poesia que tiro da cartola. E é isso que me conforta.. Estranhamente.. como uma força que precisa chegar..
e vamo que vamo!
segunda-feira, 15 de junho de 2009
os instrumentos...
O cello é uma marca. Desde que estreei como compositora com "Camará". É um instrumento mágico, muito semelhanteà voz humana.. não poderia ficar de fora.. para executá-lo, por indicação do Jeff, do Fábrica, penso em convidar o João do Cello, de REcife. Ele já tocou com OttO. Dizem que o cara é super criativo, louco e bom pracaraio.. Do jeitim que eu gosto..
A percussão também já tem dono: é o Pedro Mendonça.. Sei que em Recife existem grandes percussionistas mas esse cara conhece bem as canções, há anos e é quem me dá todo o feedback da Tradição, espírito tão importante para o conceito do disco..
O violão, decidi que eu mesma poderia me aventurar em uma ou outra faixa, já que conquistei a levada rítmica do samba de coco.. inventei uma pegada que não consigo ensinar.. e as baladas são tão facinhas.. dá pra fazer..
A percussão também já tem dono: é o Pedro Mendonça.. Sei que em Recife existem grandes percussionistas mas esse cara conhece bem as canções, há anos e é quem me dá todo o feedback da Tradição, espírito tão importante para o conceito do disco..
O violão, decidi que eu mesma poderia me aventurar em uma ou outra faixa, já que conquistei a levada rítmica do samba de coco.. inventei uma pegada que não consigo ensinar.. e as baladas são tão facinhas.. dá pra fazer..
Diário de Bordo: O Processo...
Comecei bem tarde, é verdade.. Sempe fui lenta em tudo... Até para nascer.. Minha mãe me contou que eu nem sequer queria nascer.. Quando lhe abriram a barriga, eu tava lá dentro, dormindo.. Já nasci com essa preguiça do mundo.. Macunaímica..
Por ser tão lenta e preguiçosa, não tinha a menor idéia de como começar.. fazer uma pré-produção? pra quê, se eu ja tinha 90% do repertório gravado.. Então, decidi começar assim: listando as canções.. perguntei pra mim mesma: "quais as músicas que quero cristalizar dentro desse conceito: o circo..?"
Listei as canções, deixando duas faixas em aberto, para um fator surpresa, pois, tudo pode acontecer no meio do preocesso.. magias de estúdio..
depois, listei os instrumentos: power trio+complementos acústicos.. cello, violão e percussão.
Por ser tão lenta e preguiçosa, não tinha a menor idéia de como começar.. fazer uma pré-produção? pra quê, se eu ja tinha 90% do repertório gravado.. Então, decidi começar assim: listando as canções.. perguntei pra mim mesma: "quais as músicas que quero cristalizar dentro desse conceito: o circo..?"
Listei as canções, deixando duas faixas em aberto, para um fator surpresa, pois, tudo pode acontecer no meio do preocesso.. magias de estúdio..
depois, listei os instrumentos: power trio+complementos acústicos.. cello, violão e percussão.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
referências...
miha categoria de cadência sucumbiu à efervescência cultural do rio de janeiro pós revolução..
e num penúltimo adeus, pude encontrar o mesmo olhar tranquilo que me fez acreditar nesse sonho, tão possível, quanto é essa cidade...
um ambulante vai cantando sua canção...
e ela me pergunta o que eu vou fazer no meio dessa confusão...
não sei.. vou só permitir que o redentor, o grande homem, mais uma vez, me receba assim:
de braços abertos...
de braços abertos...
de braços abertos...
e num penúltimo adeus, pude encontrar o mesmo olhar tranquilo que me fez acreditar nesse sonho, tão possível, quanto é essa cidade...
um ambulante vai cantando sua canção...
e ela me pergunta o que eu vou fazer no meio dessa confusão...
não sei.. vou só permitir que o redentor, o grande homem, mais uma vez, me receba assim:
de braços abertos...
de braços abertos...
de braços abertos...
terça-feira, 2 de junho de 2009
O Laboratório
O show Aparelho de Memoriar já nasce como laboratório sonoro para o que virá a ser a Arte Final... Inicialmente concebido sob o formato de power trio (baixo, guitarra e bateria), a banda que me acompanha também tem a epifania ritmica do percussionista e experimentador pedrinho mendonça. O som ganhou grooves e timbres pertencentes à origem musical de todos...
saulinho, guitarra forjada no blues, virtuose e jovem o bastante para cometer todas as ansiedades possíveis, que seus dedos velozes captam e me repassam sem vacilar, nem se opor.
Digo às vezes à ele: quero uma guitarra econômica e minimalista..
ele olha, sorri, cita a semiótica e traduz o que eu pedi em timbragens maduras, setentistas.. na frente de seu tempo... eu tô gostando...
manu passou todos os ensaios dormindo, cansado das bandas eletrÔnicas de forró.. ele tem filhos e eu perdoo.. eu disse pra ele sobre o baixo acústico, que era o grande diferencial, em determinadas canções.. estude, cara.. vai ficar bonito.. e ele fez..
dudu.. cada vez melhor, cada vez mais a fim... agora incorporou de vez o inevitável: o sampler. claro que, no começo de tudo, torci um pouco o nariz e os ouvidos.. mas tÔ querendo mais, tá virando um viciozinho bom..
o pandeiro, a alfaia e a moringa de pedro realmente fez toda a diferença no som... pedro tem atitude..
tô curtindo a minha banda... essa banda, que daqui a pouco, pode sumir no ar...
mas vou guardar esses momentos, começando pela estréia do show, no teatro vila velha.. gravamos ao vivo.. que puta lembrança boa vamos guardar.. quero mais...
saulinho, guitarra forjada no blues, virtuose e jovem o bastante para cometer todas as ansiedades possíveis, que seus dedos velozes captam e me repassam sem vacilar, nem se opor.
Digo às vezes à ele: quero uma guitarra econômica e minimalista..
ele olha, sorri, cita a semiótica e traduz o que eu pedi em timbragens maduras, setentistas.. na frente de seu tempo... eu tô gostando...
manu passou todos os ensaios dormindo, cansado das bandas eletrÔnicas de forró.. ele tem filhos e eu perdoo.. eu disse pra ele sobre o baixo acústico, que era o grande diferencial, em determinadas canções.. estude, cara.. vai ficar bonito.. e ele fez..
dudu.. cada vez melhor, cada vez mais a fim... agora incorporou de vez o inevitável: o sampler. claro que, no começo de tudo, torci um pouco o nariz e os ouvidos.. mas tÔ querendo mais, tá virando um viciozinho bom..
o pandeiro, a alfaia e a moringa de pedro realmente fez toda a diferença no som... pedro tem atitude..
tô curtindo a minha banda... essa banda, que daqui a pouco, pode sumir no ar...
mas vou guardar esses momentos, começando pela estréia do show, no teatro vila velha.. gravamos ao vivo.. que puta lembrança boa vamos guardar.. quero mais...
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