O show Aparelho de Memoriar já nasce como laboratório sonoro para o que virá a ser a Arte Final... Inicialmente concebido sob o formato de power trio (baixo, guitarra e bateria), a banda que me acompanha também tem a epifania ritmica do percussionista e experimentador pedrinho mendonça. O som ganhou grooves e timbres pertencentes à origem musical de todos...
saulinho, guitarra forjada no blues, virtuose e jovem o bastante para cometer todas as ansiedades possíveis, que seus dedos velozes captam e me repassam sem vacilar, nem se opor.
Digo às vezes à ele: quero uma guitarra econômica e minimalista..
ele olha, sorri, cita a semiótica e traduz o que eu pedi em timbragens maduras, setentistas.. na frente de seu tempo... eu tô gostando...
manu passou todos os ensaios dormindo, cansado das bandas eletrÔnicas de forró.. ele tem filhos e eu perdoo.. eu disse pra ele sobre o baixo acústico, que era o grande diferencial, em determinadas canções.. estude, cara.. vai ficar bonito.. e ele fez..
dudu.. cada vez melhor, cada vez mais a fim... agora incorporou de vez o inevitável: o sampler. claro que, no começo de tudo, torci um pouco o nariz e os ouvidos.. mas tÔ querendo mais, tá virando um viciozinho bom..
o pandeiro, a alfaia e a moringa de pedro realmente fez toda a diferença no som... pedro tem atitude..
tô curtindo a minha banda... essa banda, que daqui a pouco, pode sumir no ar...
mas vou guardar esses momentos, começando pela estréia do show, no teatro vila velha.. gravamos ao vivo.. que puta lembrança boa vamos guardar.. quero mais...
terça-feira, 2 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário